terça-feira, 26 de abril de 2011

CRIAÇÃO MUSICAL COLETIVA


A banda brasileira Capital Inicial está testando um modo inédito de gravar clipes: ao invés dos tradicionais processos, chama o público dos shows para gravar e depois monta com as imagens captadas pelos fãs. É o chamado clipe de mídia social.
A primeira tentativa foi em novembro de 2008, com a música Dançando com a Lua, que recebeu mais de 500 colaborações de vários fãs em diversas cidades brasileiras. Obviamente, está disponível no YouTube.
A limitações giram em torno da qualidade das imagens. Imagino também o tamanho do trabalho de quem fará a edição desse clipe colaborativo.
Em matéria da InfoOnline, afirma-se que além do YouTube, o Capital Inicial tem investido também no uso de mídias sociais como Orkut, Flickr e MySpace, principal reduto online de artistas e bandas.
Isso é que eu chamo de criação coletiva! Interessante ver os comentários sobre o vídeo. Acredito que esse tipo de iniciativa alimenta ainda mais a fidelidade dos fãs à sua banda favorita.
Realmente, mudamos a forma como se produzem produtos da indústria fonográfica.
Veja mais na web
É permitido filmar (Fonte Info Online)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA - DE 1500 A 1600

Considerando que 22 de Abril é dia do Descobrimento do Brasil, deixamos aqui algumas referências sobre a música no Brasil Colônia, no período de 1500 a 1600.

"Em abril de 1500 chega a esquadra portuguesa de Pedro Alvares Cabral em missão colonizadora, na futura Bahia. Provavelmente os índios excedem 2 milhões de habitantes. As músicas das muitas tribos são executadas em solos e coros, acompanhados pela dança, bater das palmas, dos pés, flautas, apitos, cornetas, chocalhos, varetas e tambores.


Primeiro contato dos índios com os portugueses

1538 Chegam os primeiros grupos de escravos trazidos da África para trabalhar na lavoura de algodão, tabaco e cana-de-açucar. Até o final do período de tráfego de escravos, em 1850, eles serão 3 milhões e meio no Brasil, trazendo suas músicas, danças, idiomas, macumba e candomblé – criando a base primordial de uma nova etapa fundamental na história inicial da música brasileira.

1549 Chegam as primeiras missões de jesuítas portugueses no Brasil. Além do catolicismo e dos princípios básicos de uma nova forma de civilização, os padres passam a introduzir as noções elementares da música européia aos índios e a apresentar seus instrumentos musicais, num primeiro contato importante de fusão e influências na nascente história da música brasileira.

1600 apesar da maioria da população de índios brasileiros ter sido praticamente dizimada pelos colonizadores portugueses, bandeirantes e contendores europeus, a música indígena e seus instrumentos deixam fortes influências em toda formação básica da história da música brasileira que se desenvolve – além de incorporar os primeiros traços da música portuguesa e européia –, numa cultura de transição e assimilações permanentes."


terça-feira, 19 de abril de 2011

INSTRUMENTOS NA MÚSICA INDÍGENA BRASILEIRA


Nesse dia 19 de Abril comemoramos o dia do Índio. Nada mais justo do que fazermos uma homenagem falando a respeito dos instrumentos mais utilizados na música indígena brasileira.
Seu instrumental inclui instrumentos de percussão e sopro, mas classificações próprias dos índios fazem distinções diferentes, com dezenas de categorias para "coisas de fazer música". Os instrumentos podem ser feitos de uma variedade de materiais, como sementes, madeiras, fibras, pedras, objetos cerâmicos, ovos, ossos, chifres e cascos de animais.[8]
  • Idiofones: instrumentos que vibram por si mesmos ou por percussão ou atrito, podendo ser tocados diretamente ou soarem em decorrência de movimentos indiretos. Incluem toras de madeira, bastões de percussão, fragmentos de tábuas, chocalhosguizoscabaças cheias de pedrinhas ou sementes, crânios, etc.
  • Membranofones: instrumentos que soam pela vibração de uma membrana neles distendida, como os tambores. São raros entre os indígenas brasileiros e acredita-se que os existentes sejam cópias de antigos modelos conhecidos através dos primeiros europeus que aqui chegaram.
  • Aerofones: soam pela ação do ar no seu interior. Podem ser agitados ou soprados. São os instrumentos mais numerosos e comuns. Sua diversidade é enorme, incluindo instrumentos com funcionamento semelhante às trombetas (com ou sem ressoadores e lingüetas),clarinetesbuzinasapitos e sobretudo as flautas, de um a vários tubos, com embocadura perpendicular ou longitudinal, havendo mesmo exemplares para sopro nasal.
  • Zumbidores: soam quando agitados no ar. Consistem de um cabo decorado ligado por uma corda a uma pequena peça de madeira oval. Ao ser girada rapidamente a peça produz um zumbido forte. Em muitas tribos tem relação direta com a morte, sendo utilizados em cerimônias funerárias e proibidos às mulheres ou crianças. Em outras, porém, serve de brinquedo infantil.

domingo, 17 de abril de 2011

Festival de Música e Ecologia da Ilha Grande - 2011


Está chegando a hora... Dias 07, 08, 09 e 10 de JULHO a Ilha Grande será o palco do 15º Festival de Música e Ecologia da Ilha Grande – edição 2011!

Os artistas convidados ainda não foram definidos, mas as INSCRIÇÕES para os participantes estarão abertasaté dia 31 de maio.
Ficha de inscrição e regulamento no site:

http://www.ilhagrande.org/Festival-Musica-Ecologia-Ilha-Grande

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Miley Cyrus fará shows no Brasil em maio

A cantora americana Miley Cyrus, conhecida pelo seriado adolescente "Hannah Montana", fará dois shows no Brasil em maio. As apresentações acontecem no Rio de Janeiro, no dia 13, e em São Paulo, no dia 14.

Será a primeira vez que a musa adolescente se apresentará na América Latina. Além do Brasil, a turnê da cantora batizada "Gypsy heart" inclui shows em 10 países - começando pelo Equador, no próximo dia 29, e terminando no México, em 26 de maio.
O repertório dos shows é pautado nas músicas do quarto disco de Cyrus, "Can’t be tamed" (2010). Mas não devem faltar hits da cantora, como "7things" e "Party in the U.S.A".
As apresentações no Brasil acontecerão no HSBC Arena, no Rio de janeiro, e no Anhembi, em São Paulo.
Os valores e as datas de venda dos ingressos ainda não foram divulgados.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A MÚSICA HOJE - Uma transformação inevitável ou um incômodo progresso?


Um dos perigos que nos ameaçam nestes anos do computador onipresente é o excesso de informações e o que é pior, nem todas confiáveis. Meses atrás escrevi a respeito de uma idéia que circulou nos EUA e que consistiria numa compactação automática de todos os pensamentos e opiniões armazenadas realizando com isso um consenso que seria considerado, para cada problema, a verdade cibernética.  No caso que mais me interessa o da música e, no momento, da música popular das massas, é o excesso de novidades, essas sim, cada vez mais show e cada vez menos música em paralelo ao excesso de informações.
Alguns dos meus leitores devem lembrar da definição dada por Wikipedia da "House music": ritmo quaternário automático produzido por um efeito sonoro um pouco mais rápido ou um pouco menos, que vale em termos de som, para quase todas as composições  e a “parte melódica” que é uma mistura de pedaços de musicas existentes, ruídos, efeitos eletrônicos diversos como buzinas,  sirenas de navio, sinal de troca de turma em fabricas e/ou outras coisas que podem aparecer ou não. É isso também o que a mídia chama hoje,  genericamente, de musica.
E acabo de ver num dos jornais que recebo algumas dicas importantes para os que mexem com musica. Dizem essas: divulguem seus trabalhos da maneira mais eficiente possível ou seja fácil e rapidamente, com boa qualidade técnica de som e para o maior numero de ouvintes possível.É isso mesmo! Estamos ameaçados pelos excessos de todo tipo, de informações que mesmo que fossem realmente confiáveis são tantas que nem chegamos a ter tempo para poder escolhê-las e assimilá-las e da música que parece ser a única que merece esse nome, a super-popular que deve ter qualidade técnica de som. O que vale é a moda, o fácil, o barato e o descartável. O lado da emoção artística é deixado de lado, como se a música não deveria ser, antes de mais nada emoção e prazer e não suporte e tela de fundo para outros prazeres simplesmente e brutalmente físicos e sensuais. O meu grande amigo o filósofo francês Paul Naud dizia há 50 anos atrás que o que vale mais hoje é a quantidade que comanda em tudo prestando-se finalmente pouca atenção para a qualidade.
Foi a Revolução Francesa de 1789 que, ao cortar a cabeça do Rei e da Rainha introduziu a tragi-comedia simbólica e sinistra de substituir o que tinha sido ao menos teoricamente a qualidade tradicional por séculos, pelas qualidades republicanas do laicismo, a famosa democracia o menos ruim de todos os sistemas de sociedade, como tanto se diz até hoje. Essa democracia em que na hora de eleger os homens que comandarão vale mais a preferência de 1000 eleitores do que 900, ou ainda quando 50 milhões tem mais valor e leva a palma dos 49 milhões de perdedores.  Em termos de musica  é a mesma coisa ou seja :a substituição da qualidade pela quantidade O que é da seriedade, da reflexão e do raciocínio em termos de qualidade ? Sabe-se ao menos o que é qualidade ?
No caso da musica, tanto no da musica erudita quanto no da musica popular, há cada vez menos compositores populares disse alguns dias atrás o grande autor, compositor e cantor Charles Aznavour que sabe o que diz do alto de uma carreira de quase 70 anos. Ele estava cantando estes últimos dias em São Paulo para umas platéias lotadas de até 250 reais por pessoas.
Em termos de música erudita os compositores desaparecem também. Um dos maiores músicos e críticos musicais da atualidade  escreve numa das revistas mais importantes da Europa Le  Monde de la Musique: “Hoje, o desinteresse com a Criação Musical atingiu até a intelligentsia, a qual perora a vontade e de preferência sobre os produtos estereotipados do show-business, sem falar de música, et pour cause.
A crítica musical está em vias de desaparecimento, quantitativamente e qualitativamente, substituida  progressivamente por publicidades oportunistas ou pela indiferenciação  mercantil americana. O prêt-à-porter e o fast-food tendo virado normas, a própria existência de compositores clássicos, aparece aos olhos de muitos, e na melhor das hipóteses, como uma sobrevivência pitoresca; alguma coisa como entre o feitor de carroças e a irmã carmelita”. François Bernard Mâche (Les cahiers du C.I.R.E.M-1992)Por que ? Porque as coisas são cada vez mais fáceis. No caso da musica popular basta ter um violão e conhecer dois acordes (a música caipira conhece três) e você já compôs, misturando com uma coisa ou outra e de repente você fez um sucesso  junto à galera do bairro ou a turma da faculdade sem que se saiba nem como e nem porque, podendo até ser possível um sucesso mundial nas asas da internet.  
Em matéria de musica erudita  vou contar que ouvi uma conferencia transmitida pela internet de um dos compositores franceses com nome respeitado (deve ter uns 45 anos) recebido para proferir cursos no Collége de France que é um dos lugares sagrados das ciências, artes e intelectualidade francesa. Seu nome: Pascal Dusapin.Nao entendi nada do que ele falou em tom doutoral durante duas horas e confesso não ter tido paciência para ouvir a musica que ele iria apresentar depois .
É pouca provável que essas idéias sejam capazes de explicar o que deveria ser a emoção verdadeira de verdadeira música se um homem como eu, com oitenta e nove anos passados a estudar, observar e cultuar todas as músicas de qualidade  tenha ficado sem entender essas de um musico conhecido,  acolhido no Collège de France, falando de sua arte e de suas teorias.
Ou era de uma genialidade a la Einstein ou era uma tentativa de querer chamar a atenção apesar do ermético de suas  teorias.Lembrei do que dizia uma grande professora dos cursos das Historias das Artes  que fiz durante dois anos em 1960 na École du Louvre. As obras de Picasso, Matisse, Rouault marcaram o desprezo que esses artistas tinham por uma burguesia que teve que admirar sem compreender nada, nem gostar daquilo que esses famosos pintores criavam.
No caso da música erudita o enorme sucesso ao longo de cada ano de público assinante para os eventos da sala São Paulo leva a certeza que música não é só aquela que a mídia parece achar que é a única na intenção de agradar a um público disponível para ser conquistado em sua grande maioria com shows e efeitos luminosos.
Apresso-me a dizer que quando jovem eu era militante feroz do jazz, a house music de hoje.
Autor: Georges Henry (http://georgeshenry.spaceblog.com.br).


quarta-feira, 13 de abril de 2011

AGORA SOMOS LIVRES - Now We Are Free

Essa música toca fundo, é de arrepiar! Dá pra chorar de emoção só de ouvi-la. Ela é uma das músicas do filme Gladiador, chama-se "Now We Are Free" e é cantada por Lisa Gerrard.

Agora somos livres, como diz o nome da música, cai bem para esta música, pois ela tem esse espírito libertador que precisamos para nos libertar de nossas idéias pré-concebidas. Nós precisamos evoluir e para isto precisamos se libertar de algumas idéias antigas e olhar o mundo com a cabeça aberta livre de egoísmo, medos e preconceitos.

Libertem-se com "Now We Are Free":

Versão ao vivo: